A CDL Tubarão recebeu nesta sexta-feira (15) o governador Carlos Moisés, que apresentou os planos de ampliação do Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, e o consequente desenvolvimento que os investimentos trarão para a região sul catarinense. A diretoria da entidade recebeu ainda a notícia de que a aguardada implantação da fiação subterrânea da Rua Lauro Müller e do Calçadão será executada por meio de convênio do Estado com a prefeitura.
Pleiteada há cerca de dois anos, a obra contemplará um trecho de 200 metros e deve custar aproximadamente R$ 1,5 milhão. A data de liberação do recurso não foi informada, mas o governador explicou que o convênio diretamente com o município foi a solução mais viável encontrada, já que o trâmite com a Celesc esbarrou em uma série de restrições na Secretaria da Fazenda.
“Esta é uma reivindicação antiga e torcemos para que o repasse ocorra o quanto antes. Fazia dez anos que um governador não visitava a sede da CDL de Tubarão e ficamos muito felizes, tanto pela visita quanto pelas boas notícias”, declarou o presidente da CDL, Rafael Gomes Silvério. Junto com o presidente do Sindilojas, Marciano Michels, e o presidente da Acit, Gean Carlo de Bom da Silva, Rafael entregou a Moisés um ofício solicitando 20 novos policiais militares para reforçar os efetivo na cidade.
Sobre o aeroporto, principal pauta do encontro, os representantes do governo catarinense afirmaram que a intenção é que o edital de licitação para concessão à iniciativa privada seja publicado no primeiro semestre de 2022, após consulta e audiência pública e análise do Tribunal de Contas do Estado. A promessa é que o empreendimento receberá R$ 72 milhões de investimentos, incluindo o alargamento da pista de pousos e decolagens de 30 para 45 metros e reformulação do terminal de passageiros.
“Tenho certeza que estamos no caminho certo. Conheço muita gente do sul que vive em Joinville e em outras cidades onde há oferta de trabalho. E, se nós desenvolvermos nossa região, os sulinos vão voltar. As oportunidades virão, é uma consequência muito natural”, afirmou o governador.
